Câncer de Próstata
Urologista para Câncer de Próstata em SP
O câncer de próstata é o câncer mais comum em homens. No Brasil, mais de 65 mil novos casos são diagnosticados por ano. Embora a palavra seja sempre assustadora, discutiremos aqui algumas questões relevantes para fazer o seu diagnóstico precoce e, assim, tratá-lo com grande chance de cura e mínimos efeitos colaterais. A próstata é um órgão localizado abaixo da bexiga nos homens e é responsável por produzir um líquido que ajuda a transportar o espermatozoide até o óvulo. Quando suas células crescem e se dividem de forma anormal e descontrolada, ocorre o câncer.
Sintomas e Sinais
O câncer de próstata não causa sintomas em sua fase inicial. Ele só apresenta sintomas quando está em estágio avançado, momento em que não é mais possível a cura do paciente. Nesse momento, o indivíduo pode apresentar sangramento na urina, dificuldade para urinar, perda de peso, dor nos ossos, entre outros.
A importância de check-up prostático
Como mencionado, o câncer de próstata não causa sintomas no início e é uma doença comum. Por esses motivos, é importante realizar exames precoces.
Atualmente, é recomendado que os homens conversem com seu urologista sobre o check-up da próstata a partir dos 50 anos. Para pacientes com histórico familiar de câncer de próstata ou para homens negros, esse momento deve ser aos 45 anos. O check-up da próstata é realizado por meio do exame digital da próstata (toque retal) e da coleta do exame de sangue (PSA).
Entendendo o diagnóstico
Quando o paciente apresenta alteração no toque retal ou no PSA, atualmente realizamos uma ressonância da próstata. Esse exame pode mostrar uma área suspeita de câncer na próstata e permitir que o médico realize a biópsia do local correto no órgão. Eventualmente, quando a ressonância é normal, pode-se evitar a biópsia desnecessária.
Como é o tratamento
O câncer de próstata inicial é classificado segundo os resultados do PSA, da ressonância da próstata e da biópsia (grau de Gleason). Caso a doença do paciente esteja localizada apenas na próstata e seja de baixo risco pelos critérios, o médico deve oferecer apenas o seguimento ativo da doença.
Mas o que isso significa?
Significa que o paciente não realizará nenhum tratamento radical. Fará apenas um acompanhamento com PSA, ressonância e novas biópsias.
Isso ocorre porque esta é uma doença mais lenta e que provavelmente não causará danos ao paciente. No entanto, se, segundo os critérios, o paciente for diagnosticado com uma doença de risco intermediário ou alto, o tratamento deve ser radical. O mais comum é a prostatectomia radical, que é atualmente realizada por via robótica. Nessa cirurgia, o cirurgião remove toda a próstata, as vesículas seminais, a gordura ao redor e os linfonodos. Todos esses órgãos podem estar afetados pela doença e devem ser removidos. Além disso, com a tecnologia do robô, o cirurgião consegue preservar melhor o músculo que segura a urina e os nervos que promovem a ereção. Dessa forma, o resultado oncológico é mantido e os resultados funcionais de continência (segurar a urina) e potência (sexual) são melhores do que na cirurgia convencional (com corte). Outra forma de tratamento é a radioterapia, com ou sem hormonioterapia.
A radioterapia é feita por meio de uma máquina que emite radiação e "mata" o tumor. Também tem uma boa chance de cura, mas com diferentes resultados funcionais. Além disso, existem novos tratamentos surgindo, como o HIFU, que utiliza o ultrassom para matar o tumor e preservar mais órgãos. Sua grande vantagem é poupar os nervos e o esfíncter, obtendo melhores resultados de continência e potência.
Nossa equipe está preparada para oferecer todos esses tratamentos e possui grande experiência no tratamento do câncer de próstata com cirurgia robótica e HIFU.