Cálculos Renais
Urologista para Pedra no Rim em SP
Cálculos renais são um problema comum que atinge até 10% da população. Seu pico de incidência acontece entre os 20 e 40 anos, além de ser mais frequente nos meses mais quentes do ano. Esses cálculos são responsáveis pelas cólicas renais de forte intensidade que todos já ouvimos falar e, por vezes, pela perda de função do rim.
O que é?
Cálculo renal nada mais é do que uma pedra, uma calcificação, que se forma nas vias urinárias. Ele acontece por um depósito de sais (normalmente cálcio) ocasionado pelo excesso destes sais ou pouca água no xixi. Este depósito aumenta com o tempo e forma a pedra. Algumas destas pedras também podem ser formadas por bactérias nos rins. Neste caso, frequentemente, elas são grandes e ocupam toda a via coletora renal (todo o rim), podendo levar a destruição do órgão.
Sinais e Sintomas
Quando as pedras estão nos rins, frequentemente, elas não causam sintomas. Quando são grandes, podem causar dor lombar de moderada intensidade. Entretanto, quando são menores, podem descer pelo ureter (canal) e causar a famosa cólica renal que leva os pacientes ao pronto-socorro pela intensidade da dor. Durante a cólica, os pacientes podem ter enjoos e vômitos. Além da dor, a pedra pode causar sangramento na urina (hematúria) e desencadear infecção nos rins (pielonefrite aguda), que é um caso grave.
Diagnóstico
O diagnóstico durante o quadro de cólica renal é feito apenas pelo histórico clínico e exame físico do paciente. Mas, para maior clareza, podemos utilizar o ultrassom ou a tomografia de abdome e pelve para identificar onde está a pedra, seu tamanho e até a dureza dela.
Outros exames que o médico deve realizar incluem os de sangue, para avaliar processos infecciosos e a função dos rins, e os de urina. Este último deve incluir um exame de cultura de urina para excluir a possibilidade de infecção.
Como é o tratamento
O tratamento dos cálculos renais depende do tamanho da pedra, sua localização e sua dureza.
Para cálculos que estão nos rins e são pequenos, pode-se utilizar a litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO). Que consiste em um tratamento ambulatorial (sem necessidade de internação), no qual o paciente deita na máquina e ela literalmente "bate" nas costas do paciente para quebrar (fragmentar) a pedra presente no rim.
Para cálculos maiores, pode-se realizar um procedimento endoscópico (por dentro da via urinária) para alcançar a pedra e quebrá-la com o uso do laser ou ultrassom.
Para os cálculos no ureter (no canal), normalmente utiliza-se a via endoscópica, por dentro do ureter. Por meio de uma minicâmera, chega-se ao cálculo e o fragmenta com laser. Após a realização do procedimento, o médico deixa um cateter interno chamado duplo J. Este cateter permite reduzir a inflamação do ureter e facilitar a passagem de coágulos ou restos de pedra que tenham restado. Após 1 semana ele deve ser retirado.